FIM DE SEMANA PROLONGADO!!!!

Obrigada!
Por tantas mensagens, tanta demonstração de carinho, de compreensão
Tanto mimo, tanto apoio, tanto força
Que me deixaram nos comentários ou via email!
Tanta gente boa e sincera que encontrei aqui
(Sei que também há o outro lado da moeda)
O vosso apoio sincero sensibilizou-me
Pessoas que não me conhecem, não sabem quem sou, nunca me viram, têm as suas vidas também ocupadas, os seus problemas e que se disponibilizaram para me ajudar, para minimizar a minha distância... obrigada!
Falava da minha avó, afinal foi (é) ela a minha mãe, por circunstâncias que a vida traçou, caminhos que a minha mãe escolheu, ou se viu obrigada a escolher.
Os problemas de saúde que sofre (tensão alta) não lhe permitem fazer uma viagem tão grande. O medico não o aconselha e chegou a dizer-me que ela não saía do avião com vida e eu não quero arriscar. Já a tentei trazer para Macau em 1999 quando cheguei à conclusão que não iria voltar a Portugal tão cedo.

Mas um novo mês começa na próxima segunda-feira
A minha avó vai mudar-se para uma casa onde ficará sozinha
Se é a melhor opção, não sei
Ela consegue fazer a comida dela e tratar dela
O único inconveniente é que vai estar sozinha
Sozinha mas com vizinhos perto, com família perto
Que podem ver se está tudo bem e alertar se não estiver
A decisão foi minha e da minha avó
Porque ela está lúcida e sabe o que faz, o que diz e o que quer
Porque é teimosa
E não quer ouvir falar em lares
Porque quem paga sou eu
E os filhos acabam por não ter opinião
Novo mês, espero que nova vida!
Vamos lá a levantar a cabeça e a seguir em frente
Chutar a bola p'ra frente!
A vida é bela!
A amorinha e o meu boneco são lindos
A minha avó adora-os!
E Julho já espreita!
E não tem nada a ver
Mas está a chover torrencialmente!
Aproxima-se um fim de semana grande
(Sim, porque o dia 1 de Maio também é feriado aqui!!!)
E vou dar muitos mimos aos meus amores!
Bom fim de semana!

PORQUE HÁ DIAS ASSIM...

Há dias em que nos sentimos desanimados, em baixo!
Há dias que a distância é maior
E a impotência para resolver o que queremos pesa mais
Dias em que nos apetecia pegar no marido e nos filhos e meter num avião com direcção a Portugal
E ficar lá até que as coisas estivessem bem, até que tudo estivesse resolvido, até que todos (missão impossível) estivessem felizes
Faz-me confusão a indiferença
Talvez até falta de amor que os filhos têm para com os pais
Claro que há pais e pais e filhos e filhos
E é preciso analisar as situações individual e imparcialmente
Podem dizer que no caso em questão não sou imparcial
Mas não percebo como é que uma mãe cria os filhos com tanto amor
Ou o amor possível há uns anos (muitos) atrás
Dá-lhes o que pode, fruto de muito trabalho que uma vida cheia de dificuldades e contrariedades possibilitam.
Dá-lhes sempre a melhor comida da que consegue comprar
Para que sejam fortes e bem alimentados, mesmo que ela, Mãe passe fome
E tenha de trabalhar duro, no campo
Com uma enxada na mão, faça sol ou chuva
De sol a sol, com dores ou sem elas
Vendo-se obrigada a deixar os filhos sozinhos em casa
Vigiados pelos vizinhos
Como é que alguns destes filhos conseguem ser insensíveis na sua velhice?
Há filhos que trabalham e não têm tempo
Mas não é o caso...
Há velhos difíceis de tratar, quer pelo feitio critico.
Quer por estarem acamados, sem se mexer e que necessitam de ajuda para tudo
Ou porque a doença lhes roubou as memórias de outros tempos
Mas neste caso não
Ainda pode e faz tudo sozinha
Mas os médicos não recomendam que esteja só...
E para não estar só tem de se sujeitar a discussões em que mesmo calada está a tomar o partido de alguém
Já levou uma chapada (?!!!!) por estar perto da discussão, demasiado perto
Sentada numa cadeira ao sol.
É preciso ser velho para se ser humilhado?!
Não merecia....
Não merece...
Se a comida não é a mais adequada à sua saúde
Então não come...
Passa fome (???!!!!)
Porque não há outra
E ela é que é esquisita e não quer comer
Só para chatear
E não se lembra das coisas
Diz que não comeu mas comeu...
Justificações que me são dadas
Mas que já não peço
Porque depois lhe ralham por “fazer queixinhas”...
E eu fico triste, muito triste porque estou longe, demasiado longe...
E porque fui eu que escolhi vir para longe
Porque vim procurar a minha felicidade
Às vezes questiono-me se devia ter vindo
Se teria sido melhor ficar
Como teria sido a minha vida
Não sei se melhor ou pior mas sei que ela não teria sofrido
Nem continuaria a sofrer assim
Porque é um amor de pessoa
Porque já sofreu muito pelos filhos
Porque merecia uma velhice descansada e feliz!

FINALMENTE!

Com tantas pessoas à sua espera o Miguel decidiu finalmente apresentar-se ao mundo!
É um rapazinho revolucionário que fez com que muita gente ficasse sem unhas tal era a espera.
É um touro e como eu disse à mamã iria nascer dois dias depois da data prevista, tal como a amorinha!
Desejo que sejam os 4 muito, muito felizes!

25 de ABRIL!

Queria contar a história do 25 de Abril aos meus filhotes, explicar-lhes a importância deste dia.
Considerando que História não é o meu ponto forte andei a fazer uma pesquisa na net e encontrei este texto de que gostei.

O 25 de Abril para as Crianças: L.ª & Cª no meio da revolução

ESTA HISTÓRIA É VERDADEIRA?

Não, é claro que não!
Toda a gente - e os escritores são como toda a gente - pode inventar histórias. Mas as histórias dos escritores - que são inventadas - costumam falar de coisas que podiam ter sido verdade. É a criação literária.

Mas então, nesta história, o que é que é verdade e o que é que é inventado?
Os gémeos, o Luís, a Ana, a avó, são inventados, é claro. O roubo também.
Mas existe um Laboratório em Sacavém que em 1974 se chamava Laboratório de Física e Engenharia Nucleares e onde está instalado o único reactor nuclear que existe em Portugal.
E o que aconteceu em Lisboa, no dia 25 de Abril de 1974, também foi verdade.
Na madrugada do dia 25, por todo o Portugal, várias unidades militares revoltaram-se e dirigiram-se a Lisboa para mudar o governo, extinguir a PIDE, libertar os presos políticos, fazer eleições livres, abolir a Censura, acabar com a guerra em Angola, Moçambique e Guiné.
Era uma revolução!
Os militares revoltosos apelaram pela rádio "a todos os habitantes da cidade de Lisboa, no sentido de recolherem a suas casa, nas quais se (deviam) conservar com a máxima calma".
Não foi isso que os lisboetas fizeram: vieram para a rua dar vivas à Liberdade, ajudar e oferecer cravos aos soldados

O Chefe do Governo - nessa altura chamava-se Presidente do Conselho e era o Professor Marcello Caetano - refugiou-se no Quartel da Guarda Nacional Republicana, no Largo do Carmo, em pleno Centro de Lisboa. Foi para lá que se dirigiu o Capitão Salgueiro Maia, com os seus soldados e alguns blindados.
E logo aí a população ajudou! Como nessa zona de Lisboa há muitas ruas estreitinhas, indicou ao Capitão Maia quais eram as melhores ruas e, uma vez chegados ao Largo do Carmo, disse-lhe a melhor maneira de alguns soldados subirem aos telhados para melhor controlarem a situação.
O cerco ao Quartel do Carmo durou a tarde toda: o Capitão Salgueiro Maia chegou ao Largo do Carmo cerca do meio-dia e trinta e só às sete e meia da tarde é que o Professor Marcello Caetano se rendeu.
No resto de Lisboa e no resto do País quase não houve resistência à Revolução; à noite, o General Spínola, Presidente da Junta de Salvação Nacional (era o novo governo) aparece na Televisão a anunciar o novo regime político que é aquele em que vivemos agora.
Foi bom? Foi mau?
Isso não nos compete a nós dizer. Nós só quisemos contar uma história que se podia ter passado naqueles dias que ficarão para sempre na História de Portugal.

Também gostei muito deste livro: O Tesouro

PRIMEIROS PASSOS!

A chuva não apareceu
O Miguel não nasceu
Razão das cólicas descoberta
Gema de ovo – a culpada!
Parece que a pequena não a tolera!
Não faz alergia, nem mais nada
Mas as cólicas e as dores chegam
Para eu desesperar
Voltar a tentar para confirmar?
Não, que eu não sou doida, nem masoquista
E muito menos sádica
E não gosto de a ver chorar
Mais tarde, muito mais tarde
Voltarei a tentar

E com tanto sol e calor
Passeámos no jardim
Brincámos em casa
Estivemos com amigos
E todos se divertiram!
As provas ficam já a seguir!

E 3 passinhos apenas
A medo e sem apoio
No sábado à noite para o papá
E no domingo de manhã mais um para a mamã!
Está quase a andar (ou deverei dizer correr?) por aí...

SORRISO!

Não dormi nada
Mas isso também não interessa nada
A amorinha teve cólicas
Muitas, e chorava
E fazia força e ouvia-se o ar a sair
Porque é que ela tem cólicas aos 11 meses?
Não comi nada de diferente
Usei Tantum Verde para a garganta
Que a amigdalite do filho veio visitar-me
Mas não o bebi
Não encontro razões para as cólicas
E ela chorava
No fim, também já de sono...

Amanheceu mais fresco
O sol não brilha
O céu está cinzento
Ameaça chuva
Deve chegar no fim de semana
Não podemos ir passear ao jardim
Ficaremos por casa
Desde que ninguém esteja doente
Estarei feliz!
Bom fim de semana!

E este é um dos sorrisos que me deixa muito feliz!

BRINCADEIRAS!

HOJE…

Está um dia lindo de sol lá fora...
Está calor
O meu boneco está melhor
O arranhão da amorinha quase não se nota.
Eu estou feliz
E tenho tanto trabalho...
E as crianças são o melhor do mundo!
E porque esta amiga o pediu
E porque todas as crianças mereciam ser felizes e ter quem as amasse e protegesse
E porque eu acho que todas as instituições de solidariedade para com as crianças deviam ser mais publicitadas e apoiadas.
E porque este pequeno gesto não custa nada, mas vale muito!
Basta divulgar uma associação humanitária, de escolha própria, nacional ou internacional.
Um simples post, link, o que for..
Que mais 5 pessoas se sintam convidadas a divulgar uma instituição de apoio às crianças.

E porque a única instituição que conheço um pouco melhor em Macau é o Berço da Esperança, aqui fica a divulgação!


O Lar "Berço da Esperança" começou com um bébé, encontrado abandonado num caixote de lixo no Verão de 1993.
A sua situação fez com que se tomasse consciência de uma grande necessidade em Macau - um lar para crianças abandonadas e indesejadas.

Um grupo de pessoas Cristãs interessadas e missionárias Brasileiras da "YWAM (Youth With A Mission) Brazil" começaram a colaborar com o Instituto de Acção Social, com o objectivo de estabelecer tal Lar.

Como esta esperança era partilhada pela comunidade vários empresários, pessoas individuais, clubes e Igrejas responderam com ajuda financeira, doações em bens e serviços, com o seu tempo e esforço voluntário.
Como resultado o "Berço da Esperança" abriu oficialmente em Maio de 1994.

O objectivo da instituição é oferecer um lar seguro e afectuoso para crianças com menos de 3 anos - até ao momento 19 crianças receberam os cuidados desta instituição; onze delas, incluindo o bébé encontrado no lixo, foram adoptadas e duas voltaram para as suas famílias.

É também objectivo desta organização que nenhuma criança em Macau alguma vez se sinta indesejada ou não amada.

Berço da Esperança é um lar para crianças até 3 anos de idade que estão à espera da adopção e os respectivos processos são tratados pelo Governo de Macau.

O Lar é licenciado pelo IAS e administrado por um conselho de directores.
É uma organização sem fins lucrativos, dependente do suporte da comunidade.
Em Dezembro de 1996 mudou-se para novas e maiores instalações com o objectivo de acolher um maior número de crianças.

Uma das expectativas da organização é criar um lar para acolhimento e apoio de mães solteiras, enquanto esperam o nascimento dos seus filhos, oferecendo-lhes uma alternativa ao aborto ou abandono, fazendo-lhes ver que existem famílias que muito desejariam dar um lar e amor aos filhos que elas esperam.

AGORA QUE O CORAÇÃO JÁ NÃO ESTÁ (TÃO) APERTADINHO...

Um fim de semana grande que prometia muito mimo e muita brincadeira.
Um fim de semana em que estava planeado o papá ir com o boneco ao Centro Cultural
Iam ver um espectáculo de Páscoa para crianças: Labirinto
Iam...

Na madrugada de sexta para sábado acordei às 3 da manhã
Um choro sentido, tipo gemido vinha do quarto ao lado
Corri para lá
O meu boneco sentado na cama, mal disposto a tentar vomitar.
“Quero leitinho” choramingou.
Pensei que fosse fome, tinha jantado pouco...
Leitinho pronto, leitinho bebido, leitinho por fora
Leitinho nele, na cama, em mim, no chão...
E o choro cada vez mais sentido, mais gemido...
Febre: 38.2, um supositório muito negociado...
Tudo limpo, acalmou, dormiu.
Má disposição , pensei.
Como estava enganada!
Uma hora mais tarde tudo de novo.
O choro, o leitinho, a limpeza...
Cinco da manhã, Seis, Sete...
E eu já sem saber o que lhe devia fazer
Ignorante continuava a insistir no leitinho
E ele continuava a pedi-lo e a bebê-lo... (e o leitinho continuava a sair)
Às dez a febre voltou e ele continuava sem tolerar nenhuma comida
Nem água...
Sábado de Páscoa, feriado...
O pediatra não dá consultas
Não quero levá-lo ao hospital
Tenho medo que o internem
Que o ponham a soro.
Mas não quero vê-lo sofrer
A medo sugiro a ida ao hospital
Ele recusa, o papá sugere o telefonema ao pediatra antes.
Telefono...
“Não, não o leve ao hospital, dê-lhe água fria do frigorífico, mais nada.
Às 3 no meu consultório, eu vou lá consultá-lo”
Respiro um pouco mais aliviada.
São quase 11 horas...
Falta TANTO até às 15...
E ele continua deitado
A gemer, a vomitar, enrolado na cama
E eu sinto-me impotente, pequena
Queria ficar com a dor dele
Muito miminho, muitas lágrimas (dele que eu choro para dentro)
Adormece, vencido pelo cansaço
E o tempo vai passando
No consultório a sensação estranha de vazio
Só lá está o pediatra...
Observa-o preocupado, faz perguntas
O que comeu, como estava antes...
A mana choraminga, tem medo do pediatra
O diagnóstico: amigdalite e estomatite
As aftas que o afectam desde há mais de uma semana são as culpadas
Foram elas que alojaram o “bicho” que provocou a amigdalite e agora a estomatite.
Muita dieta, tentar manter o antibiótico no estômago (tarefa árdua...)
Beber água com açúcar para não desidratar e ter alguma energia...
Beber Pocari, tem magnésio faz bem ao estômago...
E esperar, esperar que vá melhorando
Que consiga manter a comida no estômago.
À noite chorava que não conseguia andar
Não tinha forças
E o meu coração apertadinho também chorava
Dói tanto ouvir esta frase da boca de um filho
Uma criança de 3 anos.
E levei-o ao colo para o quarto
E expliquei que depois de passar o dói-dói ia ter forças para andar.

Melhorou
No dia seguinte estava um pouco melhor
A comida ia ficando, pouca, muito pouca de cada vez. E fria.
Dois dias depois experimentou a comida morna. Ficou
E experimentou o leitinho que tanto adora. Ficou
Hoje foi à escola, com a recomendação de não comer doces...
E o meu coração volta a ficar pequeno com medo que os coma
Com medo que volte tudo outra vez.
Ainda está em recuperação...
Vai ficar bom.
Já brinca.
Já sorri.
Já anda...
Amo-te tanto!

A NOSSA PÁSCOA...

ELA:
Atropelou um carro de brincar do mano.
Caiu-lhe em cima
Resultado: Lábio magoado e olho arranhado...

ELE:
24 horas a vomitar, nem água ficava no estômago.
Consulta no pediatra (é um amor este pediatra) no sábado de Páscoa.
Diagnóstico: Amigdalite e Estomatite

E a amorinha faz hoje 11 meses...

FELIZ PÁSCOA!

A 13 de Abril de 1987 começava-se a escrever o futuro de Macau.

Era assinada em Pequim a Declaração Conjunta pelo então Primeiro Ministro português, Prof. Cavaco Silva.

Esta Declaração marcou para 20 de Dezembro de 1999 o fim da administração portuguesa em Macau.

Por aqui realizam-se algumas actividades para celebrar a data.

Entretanto, aproximam-se 3 dias de descanso que serão passados a mimar os filhotes.
Está de chuva :( pelo que devemos ficar em casa mas vai saber tão bem.
A todos desejo uma Páscoa Feliz.
Um beijinho especial às lutadoras e que o coelhinho da Páscoa vos traga o que mais desejam.

DESAFIOS

Há 10 anos
- A trabalhar onde trabalho actualmente
- A estudar mandarim à noite
- A planear as primeiras férias em Portugal (depois de estar há pouco mais de um ano em Macau) para apresentação do namorido à família
- A planear comprar casa em Portugal
- A planear quando voltaria (de vez) para Portugal...

O ano passado
- A preparar a mala para levar para a maternidade
- À espera da minha amorinha nascer
- A escolher a escola para o meu filho
- A levar o meu filho à entrevista na escolinha
- A programar as férias em Portugal (em Julho)

5 Snacks de que gosto
- Caracóis!!!! (Aqui não há)
- Pastéis de Belém (Pois, também não há)
- Pão quente com manteiga (O pão aqui não é grande coisa...)
- Morcela assada (Quando há morcela...)
- Salada de polvo (A minha)

5 Músicas cujas letras conheço de cor:
- The Greatest ove of All da Whitney Houston
- Sealed with a Kiss
- From This Moment On da Shania Twain
- Ao passar de um Navio dos Delfins (E quase todas as outras deles)
- Ser poeta da Ala dos Namorados ou dos Trovante (e quase todas as músicas de ambos)

5 coisas que faria se fosse milionária:
- Comprava uma grande vivenda e ia viver para Portugal
- Viajava muito
- Comprava uma quinta e muitos animais (sem faltar os cavalos) e transformava num sítio para acolher crianças necessitadas e/ou abandonadas e idosos.
- Tinha mais filhos
- Ajudava a família a ficar bem

5 coisas que gosto de fazer:
- Viajar com o marido e filhos
- Ir a Portugal
- Brincar com os filhos
- Estar de férias
- Ler

5 coisas que nunca voltaria a vestir/calçar:
- Sapatos que me magoem os pés
- Roupa que não me serve
- Roupa muito colorida
- Blusão de penas (nunca consegui usar)
- Não me lembro de mais nada...

5 Brinquedos favoritos:
- O marido ;)
- Os filhos
- Computador
- Bicicleta
- Carro


5 pessoas que desafio:
Vou desafiar só Sandras ;))
- Sandra (Filhos e Companhia)
- Sandra (Costinhas)
- Sandra (Brema)
- Sandra (Flores)
- Sandra (Diferença de Idades)
- Todos os que me visitam (acho que hoje vou ter poucas visitas... vai tudo sair de fininho ;b)

SE EU FOSSE...

Tenho isto gravado no meu computador desde Março para fazer um dia destes...
Ontem à noite decidi responder porque sabia que hoje ia estar ocupada e sem tempo e,verifico que também recebi um convite do Nosso Mais que Tudo

E EU hoje seria…

Se eu fosse um mês, eu seria: Agosto (mês em que nasci)
Se eu fosse um dia da semana: Sábado (início de fim de semana)
Se eu fosse uma hora do dia: Meia Noite
Se eu fosse um planeta ou astro: Lua
Se eu fosse uma direcção: Sul
Se eu fosse um móvel: Cama
Se eu fosse um líquido: Água
Se eu fosse um pecado: Preguiça
Se eu fosse uma pedra: Diamante
Se eu fosse uma árvore: Sobreiro
Se eu fosse uma fruta: Manga
Se eu fosse uma flor: Orquídea
Se eu fosse um clima: Tropical
Se eu fosse um instrumento musical: Piano
Se eu fosse um elemento: Terra
Se eu fosse uma cor: Azul
Se eu fosse um bicho: Tigre
Se eu fosse um som: Rebentação das ondas em dia de tempestade
Se eu fosse uma música: From This Moment On da Shania Twain
Se eu fosse um estilo musical: Pop
Se eu fosse um sentimento: Amor
Se eu fosse um livro: A Child Named It
Se eu fosse uma comida: Massa italiana
Se eu fosse um lugar: Praia
Se eu fosse um gosto: Doce
Se eu fosse um cheiro: Cheiro de bebé
Se eu fosse uma palavra: Mãe
Se eu fosse um verbo: Amar
Se eu fosse um objecto: Máquina fotográfica
Se eu fosse uma parte do corpo: Olhos
Se eu fosse uma expressão facial: Sorriso
Se eu fosse um personagem de desenho animado: A mãe do Nemo (que só aparece logo no início do filme) ou a Fiona do Shrek (bonita por dentro)
Se eu fosse um filme: “Legally Blonde”
Se eu fosse uma forma: Paralelepípedo
Se eu fosse um número: 13
Se eu fosse uma estação: Outono
Se eu fosse uma frase: “Amo-te!”

E vocês o que seriam?

O NOSSO FIM DE SEMANA!

AS BIRRAS

DELE
Antes gritava, chorava e ficava revoltado e eu mandava-o para o quarto de castigo.
Agora desaparece, vai para o quarto, deita-se no sofá que lá está e esconde a cabeça debaixo das almofadas. E fica à espera, à MINHA espera (porque se o pai lá for não adianta) e quando lá vou faz uma cara triste e estende os dois braços a pedir um abraço. Abraço-o e explico-lhe porque ralhei com ele. Não há gritaria, às vezes há um choro triste, de frustação por não poder fazer o que quer. Gosto tanto destas birras!

DELA
Porque com 10 meses tem um feitiozinho danado!!!
Grita se é contrariada, chora e, se estiver sentada, esbraceja a tentar alcançar qualquer objecto que não lhe permito mexer.
Quando fica mesmo zangada atira-se para trás! Já se magoou porque bateu com a parte de trás da cabeça nas grades da cama, mas continua a fazer igual.
Quando está de pé e se atira para trás quase que não a seguro.
Avizinham-se tempos difíceis.

E ONTEM FOI FERIADO…

Feriado chinês: Cheng Ming ou dia de finados, que tem sempre lugar no 106° dia após o solstício de Inverno. É um dia em que toda a família se desloca junto das campas dos seus antepassados, limpando-as, pondo-lhes flores novas e três taças de vinho em frente. Queimam-se pivetes de incenso e objectos variados feitos em papel, na crença de que os antepassados os receberão no além; objectos tão variados como, carros, dinheiro, jogos de mahjong e até telemóveis são consumidos pelas chamas. As famílias oferecem também de uma forma simbólica pratos de leitão assado e de frutas aos antepassados. O dia acaba tradicionalmente com uma refeição íntima em família. (Fonte: Turismo de Macau)

Resumindo, é como o nosso dia de finados.
Para mim o que interessa é que foi feriado e aproveitámos para passear um pouco nos jardins do território.
E porque esta semana tenho muito trabalho as visitas são menos frequentes...

Carta de uma mulher ao mundo

Li esta carta e fiquei de lágrimas nos olhos porque também eu já disse alguns destes disparates e porque já sofri um pouquinho do que aqui se diz.


"(Nome) sabe que a amas e queres que sejas feliz, e que gostavas que ela voltasse a ser a mesma de antes. Mas ultimamente ela parece ansiosa, deprimida e obcecada com a ideia de ter um bebé.
Provavelmente é dificil para ti entender porque ficar grávida é tão importante e parece ocupar cada segundo da sua vida.
(Nome) espera que depois de leres este folheto escrito por psicólogos com experiência no tema entendas melhor a dor que ela está a sentir. Este folheto também te dirá como podes ajudá-la.

Alguns efeitos da Infertilidade
Pode suprender-te que uma em cada 6 mulheres que querem ter um bébé, não podem conceber. Há muitas razões possíveis: o bloqueio das trompas de Falopio, o mau funcionamento ovárico, desiquilibrios hormonais, exposição a substâncias tóxicas, uma baixa quantidade de espermatozóides do marido, entre outras.
E ainda quando uma mulher chega aos 35 anos de idade, fica mais difícil engravidar, principalmente porque muitos dos óvulos que expulsa são de baixa qualidade.
Todas estas barreiras para engravidar são físicas ou fisiológicas, não psicológicas.
As trompas não se bloqueiam porque a mulher está "se esforçando muito" para ficar grávida.
Os anticorpos que matam o esperma não desaparecem se a mulher simplesmente relaxar.
E um homem não pode fazer com que o seu esperma se mova mais rapidamente se tiver uma atitude mais optimista.

Sobre os conselhos bem intencionados
Quando alguém que gostamos tem um problema, é natural tentarmos ajudar.
Se não houver nada especifico que possamos fazer, tentamos dar um conselho.
Muitas vezes utilizamos as nossas experiências pessoais ou casos que envolvam outras pessoas que conhecemos.
Recordas uma amiga que tinha problemas para ficar grávida até que ela e o seu marido foram de férias a uma ilha tropical e ela finalmente ficou grávida.
Por isso te ocorre sugerir que (Nome) e o seu marido também tirem umas férias dessas....
(Nome) aprecia o teu conselho, mas ela não pode aproveitar essa sugestão devido à natureza física do seu problema. Não só isso, como essa ideia a molesta muito.
Provavelmente as pessoas a invadem com sugestões destas a todo o momento.
Imagina o frustrante que deve ser para ela ouvir falar de outros casais que "magicamente" conceberam durante umas férias, simplesmente fazendo amor.
Para (Nome) que está num tratamento de infertilidade, fazer amor e conceber um filho não se relacionam muito.
Não podes imaginar o tão duro que é estar tentando ter o seu bebé e tão desanimada que se sente cada mês quando se dá conta que falhou outra vez.
O teu conselho bem intencionado é um esforço para transformar um problema extremamente complicado num problema demasiadamente simplificado.
Ao simplificar o seu problema desta maneira, diminuis a validez das suas emoções, fazendo-a sentir pouco valorizada psicologicamente.
Naturalmente ela se sentirá enfadada e aborrecida contigo nestas circunstancias.
A verdade é que não há nada de concreto que possas fazer para ajudá-la.
A melhor ajuda que podes dar é a tua compreensão e apoio.
É mais fácil apoiá-la se apreciares o quanto é devastadora a incapacidade de ter um bebé.

Por que não ter um bébe pode ser tão devastador?
As mulheres são criadas com a expectativa de terem um bebé um dia.
Sempre pensaram ser mães desde que brincam com as bonecas.
Quando (Nome) pensa que ela não pode ter um bebé, sente-se como "mulher defeituosa".
Não ter um bebé pode ser um factor de vida ou de morte.
Na Bíblia, Raquel era estéril. Ela disse a Jacob "dai-me filhos ou morrerei...."(Génesis 30).
Fazendo um comentário sobre isto, alguns sábios disseram "alguém que não tem filhos é considerado morto".
Tão poderosos são os sentimentos relacionados com a infertilidade, que a pessoa pode se sentir morta, ou mesmo querer morrer.
Por agora (Nome) nem sequer está segura que terá um bebé.

O que oferece a medicina moderna?
Na década passada a medicina reprodutiva fez grandes avanços.
O uso de drogas como o Pregonal pode aumentar o número e tamanho dos óvulosque a mulher produz, aumentando as suas oportunidades defertilização.
Na técnica de fertilização in vitro (FIV) extrai-se os óvulos da mulher e junta-se com o esperma do homem num "tubo de ensaio" e realiza-se a fertilização no laboratório. O embrião é colocado depois no útero da mulher.
Também existem outras técnicas de reprodução.
Apesar das esperanças que estas técnicas oferecem são um "osso difícil de roer".
Alguns procedimentos de alta tecnologia se oferecem só em alguns lugares, o que pode obrigar a (Nome) a viajar grandes distâncias.
Quando o tratamento está disponível localmente, a paciente deve suportar as visitas correntes ao médico, aplicar injecções diariamente, compatibilízar o trabalho e a vida social com esses procedimentos e dispor de consideráveis somas de dinheiro.
Tudo isto é acompanhado por uma série de exames que podem ser embaraçosos e dolorosos...
A infertilidade é uma condição médica muito pessoal, que (Nome) não pode compartilhar com o seu patrão.
Por isso tem de inventar desculpas cada vez que o seu tratamento coincide com o seu trabalho.
Depois de cada esforço médico para ficar grávida, (Nome) deve aguentar a espera que é salpicada com ondas de optimismo e pessimismo.
É uma montanha russa emocional.
Não sabe se os seus peitos inchados são um sinal de gravidez ou um efeito secundário das drogas de infertilidade.
Se vê uma mancha de sangue na sua roupa interior, não sabe se é o embrião a implantar-se ou se é o período que está a começar.
Se não fica grávida depois de um procedimento invitro, pode sentir como se o seu bebé tivesse morrido.
Ela tenta viver com este tumulto emocional, se a convidam para uma festa de boas vindas ao bebé de uma amiga ou um baptizado, se sabe que uma amiga ou colega está grávida, ou um dia lê uma história de um recém nascido abandonado, podes imaginar a sua angustia e a sua raiva com as injustiças da vida?
Dado que a infertilidade penetra em quase todas as facetas da sua vida, como pode surprender-te que ela esteja obcecada em chegar à sua meta??????
Cada mês, (Nome) se pergunta se este mês será finalmente o seu mês.
E se não é, se pergunta se tem energia para tentar de novo.
Poderá custear outro procedimento médico?
Quanto tempo mais continuará o seu marido a apoiá-la?
Será obrigada a abandonar o seu sonho?
Por tudo isto quando falares com (Nome) tenta sentir empatia com as cargas que tem na sua mente e no seu coração.
Ela sabe que te preocupas com ela, e pode necessitar falar contigo sobre o que está vivendo.
Mas ela sabe que não há nada que possas fazer ou dizer para ajudá-la a engravidar.
Ela teme que lhe faças uma sugestão que lhe cause ainda mais desespero.

Que podes fazer por (nome)?
Podes dar-lhe apoio e não criticares nenhum dos passos que ela está a tomar para proteger-se de um trauma emocional.
Podes dizer-lhe algo como:"preocupo-me contigo. Depois de ler este folheto, tenho uma ideia do duro que isto deve ser para ti. Desejava poder ajudar-te. Estou aqui para te ouvir e chorar contigo, se sentires vontade de chorar. Estou aqui para animar-te quando te sentires sem esperança. Podes falar comigo. Preocupo-me contigo".
O mais importante que deves recordar é que (Nome) está perturbada e muito angustiada.
Escuta-a, mas não a julgues.
Não tornes pequenos os seus sentimentos.
Não tentes querer fazer ver que tudo está bem.
Não lhe vendas fatalismo com declarações como "o que tiver que ser será".
Se esse fosse o seu caso, qual seria o objectivo de usar a tecnologia médica para conseguir algo que a natureza não pode?
A tua vontade em escutá-la pode ser uma grande ajuda.
As mulheres inferteis sentem-se à parte das outras pessoas.
A tua habilidade de ouvi-la e apoiá-la ajuda-a a manejar toda a tensão que está a experimentar.
A sua infertilidade é uma das situações mais dificeis que ela terá de enfrentar.

Exemplos se situações problemáticas
Assim como um quarto desarrumado pode ser um lugar cheio de obstáculos no caminho de uma pessoa cega, a vida quotidiana pode estar cheia de dificuldades para uma mulher infértil, dificuldades essas que não existem para as mulheres com filhos.

Vai a casa de uma cunhada para uma reunião familiar. A sua prima está a dar de mamar ao seu bebé. Os homens estão a ver um jogo de futebol que passa na tv, as mulheres falam sobre os filhos. A (Nome) sente-se distanciada e excluída.
O dia de Natal e Passagem de ano são exemplos das muitas festas que são particularmente difíceis para ela.
Nestas festas ela recorda o que pensou o ano passado: que no próximo ano, ela teria o seu filho ou filha para mostrar à sua família.
Cada festa representa uma complicação para a mulher que não pode ser mãe.
No dia se São Valentim ela recorda o seu romance, amor, casamento e a família que ela sonhou formar.
O dia da mãe do dia e do pai? São dificuldades óbvias.
Actividades mundanas como caminhar na rua ou ir às compras a um centro comercial estão cheias de ratoeiras para estas mulheres.
Verás que outras mulheres a empurrar os carrinhos dos seus bebés a afectam.
Quando (Nome) vê televisão é bombardeada por comerciais de artigos de bebé.
Numa festa alguém lhe pergunta há quanto tempo é casada e se tem filhos. Sente vontade de sair a correr, mas não pode.
Se ela falar sobre a sua infertilidade é provável que oiça um conselho bem intencionado, do tipo que ela menos necessita. "Relaxa-te, não te preocupes, quando menos esperares...", ou "tens sorte. Eu estou farta dos meus filhos, gostaria de ter a tua liberdade". Estes são o tipo de comentários que fazem com que ela tenha vontade de esconder-se debaixo da mesa.
Refugiar-se no trabalho e na carreira profissional nem sempre é possível.
Ver cada mês que o seu sonho não se cumpre, pode dificultar ter energia para avançar na sua carreira.
Ao seu redor as colegas de trabalho vão ficando grávidas.

Resumindo
Porque não pode ter filhos, a vida é sumariamente stressante para (Nome).
Está a fazer o melhor que pode para sobreviver a esta situação. Por favor entende.
Às vezes ela está deprimida, outras está ansiosa.
Algumas vezes estará fisica e emocionalmente exausta.
Ela não vai ser a mesma de antes.
Quem sabe não vai querer fazer muitas das coisas que antes fazia.
Não tem alguma ideia de quando, e se, o seu problema será resolvido.
Quem sabe se algum dia ela terá êxito, ou se renderá e opte pela adopção, ou assuma uma vida sem filhos.
Na actualidade ela não sabe o que se vai passar.
Tem que ir levando as coisas dia a dia.
Não sabe porque tem de passar por isto tudo.
A única coisa que sabe é que tem de viver com uma angústia horrível todos os dias.
Por favor olha por ela, ela necessita e deseja isso."

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Fui ter a este blog por acaso mas a história tocou-me e como divulgar não custa nada.
Porque se fosse eu também gostava que ajudassem

Bijuterias da Maria – Ajudem o Tiago!

INAUGURAÇÃO!

Inaugura hoje, dia 2 de Abril (não foi ontem senão ninguém acreditava em mim...) o novo blog do Daniel e da Eliana (claro, e da respectiva mamã).
Agradece-se desde já a chuva de votos de boas vindas (eh! eh! eh!) e esperamos que nos continuem a visitar.
Aos poucos vamos aprendendo a usar este novo "cantinho".